Dou viva a todos santos
Dando viva a nossa Festa
Louvado seja Deus
Em tudo que se manifesta
Louvando a este dia
Louvo o dia de finados
Que só existe um dia
O dia determinado
O dia determinado
Pelo nosso Senhor Deus
Que a luz da nossa vida
Volta ao domínio seu
Sou filho da verdade
E explando esta luz
O que agora eu digo a todos
Quem me clareia é Jesus
Peço força a todos seres
A meu Pai peço conforto
Para cada um irmão
Mediante o seu esforço
A estrada está aberta
Para quem dá atenção
Mas para quem está zombando
Só existe escuridão
Dou valor a esta luz
Deste brilho Onipotente
Me seguro nesta força
Deste Rei Onisciente
Cobri-me com vosso manto
Senhor Deus Onipresente
Hino número 90 recebido pelo Padrinho Alfredo e ofertado ao Roberval (a.k.a. Bal)
Dia de Todos-os-Santos
A festa do dia de Todos-os-Santos é celebrada em honra de todos os santos e mártires, conhecidos ou não. A Igreja Católica celebra a Festum omnium sanctorum a 1 de novembro seguido do dia dos fiéis defuntos a 2 de novembro. A Igreja Ortodoxa celebra esta festividade no primeiro domingo depois do Pentecostes, fechando a época litúrgica da Páscoa. Na Igreja Luterana o dia é celebrado principalmente para lembrar que todas as pessoas batizadas são santas e também aquelas pessoas que faleceram no ano que passou.
O dia de todos os santos tem como objetivo suprir quaisquer faltas dos fiéis em recordar os santos nas celebrações das festas ao longo do ano. Esta tradição de recordar (fazer memória) os santos está na origem da composição do calendário litúrgico, em que constavam inicialmente as datas de aniversário da morte dos cristãos martirizados como testemunho pela sua fé, realizando-se nelas orações, missas e vigílias, habitualmente no mesmo local ou nas imediações de onde foram mortos, como acontecia em redor do Coliseu de Roma. Posteriormente tornou-se habitual erigirem-se igrejas e basílicas dedicadas em sua memória nesses mesmos locais.
Segundo o ensinamento da Igreja, a intenção catequética desta celebração que tem lugar em todo o mundo, ressalta o chamamento de Cristo a cada pessoa para o seguir e ser santo, à imagem de Deus, a imagem em que foi originalmente criada e para a qual deve continuar a caminhar em amor. Isto não só faz ver que existem santos vivos (não apenas os do passado) e que cada pessoa o pode ser, mas sobretudo faz entender que são inúmeros os potenciais santos que não são conhecidos, mas que da mesma forma que os canonizados igualmente vêem Deus face a face, têm plena felicidade e intercedem por nós.
 | «A Cristo, nós O adoramos, porque Ele é o Filho de Deus; quanto aos mártires, nós os amamos como a discípulos e imitadores do Senhor; e isso é justo, por causa da sua devoção incomparável para com o seu Rei e Mestre. Assim nós possamos também ser seus companheiros e condiscípulos!». | 
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Martyrum sancti Polycarpi 17, 3: SC 10bis, 232 (FUNK 1, 336).