O Padrinho Sebastião é lembrado por nós como um homem devotado à Deus. Naturalmente seus sentimentos sempre foram os mais nobres. Entre eles o grande amor pela natureza. Mesmo sem freqüentar um banco de escola ou ouvir uma pregação ecológica, sabia das coisas por um simples ato de amor que lhe era inerente.
Recordo saudoso os velhos tempos de assentamento da comunidade, nos primórdios do Céu do Mapiá. O Padrinho acompanhava passo a passo a abertura de estradas de seringa ao longo da floresta, sempre cobrando dos jovens o respeito e o carinho com a mata virgem. Certa ocasião, um seringueiro encontrou uma manada de porcos e matou mais de um animal só por vaidade, pois estava distante e não poderia carregá-los. O Padrinho, quando soube da maldade, repreendeu severamente o infrator.
Vivendo harmoniosamente se pode usufruir o que a floresta oferece à sobrevivência. Pode-se derrubar uma árvore e preservar todo o ecossistema. Esta deve ser a nossa realidade: saber conviver com a riqueza que Deus nos oferece. Nunca ser uma pessoa nociva, gananciosa, destruidora.
"Bem-aventurados os humildes de espírito porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados os mansos porque herdarão a Terra". Assim disse Jesus. Confio nesta irmandade e vejo que tem muita gente que merece este título. São os que buscam viver na grande harmonia universal, não perseguindo nem prejudicando a seus semelhantes, não poluindo nem maltratando a natureza.
por Lucio Mortimer


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Fonte: http://www.idacefluris.org.br/sistema/editorvirtual/noticia_publica.php?CodigoDaNoticia=112&LANG=1&CACHEOPTION=1
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